quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Shiver - Maggie Stiefvater

SINOPSE: Sam e Grace são dois adolescentes que vivem um amor sublime e aparentemente impossível. Todos os anos, quando chega a Primavera, Sam, abandona a sua vida de lobisomem e recupera a forma humana, aproximando-se de Grace, mas sempre que regressa o Inverno, vê-se obrigado a voltar à floresta e a viver com a sua alcateia. Quando olha pela janela de sua casa, na orla da floresta, Grace repara sempre num lobo que a fita com os seus misteriosos olhos amarelos e sabe que é ele, Sam, o seu salvador. E Sam observa a sua amada de longe, ansiando pelo retorno da Primavera. Conseguirá o seu amor, cada vez mais intenso, vencer os muitos obstáculos que ameaçam separá-los para sempre? Uma história cheia de aventuras e descobertas, mágica, original, que desafia a mente e enternece o coração.

OPINIÃO: "Shiver" é um livro emotivo. Não há adjetivo que o qualifique melhor. 
As personagens são movidas pelos sentimentos e as reviravoltas que ocorrem apelam ao coração do leitor.

Grace é uma jovem negligenciada pelos pais, conformada com uma vida de responsabilidades e perfeição, até que Sam lhe surge na sua forma humana. O amor dos protagonistas é o tema central deste primeiro volume, e as batalhas que travarão com a suposta inevitabilidade da maldição de Sam, que o obriga a manter-se lobo durante o inverno. 
Sam, por sua vez, é sensível. Foge um pouco ao estereótipo dos protagonistas masculinos, sendo um pouco afemininado nos seus comportamentos e pensamentos.

A escrita é simples e fluída, sem um léxico muito elaborado, mas imensamente poética. A narrativa desenrola-se de acordo com os sentimentos que movem os participantes, que dão a voz na primeira pessoa, Grace e Sam.

É interessante a conceção fatalista que foi dada aos lobisomens. Sempre que se trata deste ser sobrenatural, fala-se da oscilação do controlo, da raiva e da perda da humanidade. Em "Shiver" não há propriamente lobisomens, mas sim uma mudança brusca de homem para lobo, em que o animal assume de tal forma a posição de controlo, que o homem fica "adormecido" até à primavera.
Este poderia ter sido, facilmente, um livro isolado, mas é-lhe conhecida uma continuação, formando uma trilogia.
Acredito que a continuação trará respostas, que entrarão no domínio da maldição e da suposta cura.

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